Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1996 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Ieda Correia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-18012012-145739/
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Resumo: |
O desenvolvimento de uma indústria de gás natural no Brasil tem sido debatido com mais ênfase desde meados da década de 80, quando diversos estados, desejosos de diversificar sua matriz energética, provendo o mercado com um energético de inegável apelo ambiental, reuniram-se em Brasília, sob a égide da Comissão Nacional de Energia e iniciaram as primeiras projeções de demanda e de uso nal para o gás natural. Desde então, a indústria de gás no pais tem apresentado índices signicativos de crescimento, com a criação de novas empresas concessionárias de distribuição e o aumento do consumo, notadamente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro. A perspectiva de importação de gás boliviano, com a assinatura, em 1992, de um primeiro protocolo de intenções entre a Petrobrás e a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos- YPFB, gerou um longo processo de negociações entre a estatal brasileira e as distribuidoras de gás canalizado de São Paulo (Comgás), Minas Gerais (Gasmig), Rio de Janeiro (CEG), Mato Grosso do Sul (Enersul), Paraná (Compagás), Santa Catarina (SC Gás) e Rio Grande do Sul (SuIgás), visando a assinatura de contratos de suprimento com prazo de 20 anos. O principal impasse à concretização desses contratos diz respeito à definição do preço máximo do gás no ponto de entrega às concessionárias (\"city gate\")\', para o qual, acrescendo-se a margem de distribuição, ter-se-ia a adesão do consumidor. A grande dificuldade consiste em ajustar o preço imposto pela Petrobrás, o qual fugindo à lógica econômica, será equalizado em todos os pontos de entrega, de Corumbá e Porto Alegre, com o preço considerado competitivo para o mercado industrial, hoje abastecido basicamente com óleo combustível de alto teor de enxofre. O trabalho desenvolvido nesta dissertação tem por objetivo determinar o preço competitivo do gás natural em São Paulo, tanto no consumidor industrial como no city gate e quais os volumes contratuais que poderão vir a ser aceitos pela Comgás, atual concessionária estadual de distribuição de gás canalizado, caso haja flutuações nos preços ora ofertados pela Petrobrás. Considerando ainda o grande número de estudos de mercado desenvolvidos no Estado, desde meados da década de 80, neste trabalho também será apresentado uma análise e um resumo dos principais resultados desses estudos, buscando disponibilizar, para todos aqueles interessados no estudo. |