Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Telles, Luiz Henrique Engracia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-18012012-162235/
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Resumo: |
A importação de gás natural da Bolívia possibilitará considerável aumento de consumo deste combustível na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Estudo de mercado recente concluiu pela viabilidade econômica de uma demanda industrial na região acima de 6 milhões de m\'/dia no ano 2000, quase o dobro do consumo atual. Neste trabalho procuramos avaliar, do ponto de visita da demanda , o impacto sobre o meio ambiente resultante desta mudança de combustível e, também, uma investigação sobre eventual mudança da eficiência energética do setor industrial convertido ao gás natural. Grande parte deste gás natural será consumido na substituição de óleo combustível (50%), na ampliação de sua utilização atual (40%) e no deslocamento da eletricidade (7,3%) e da biomassa (2,7%). Com os dados disponíveis sobre as emissões na RMSP , considerando os deslocamento dos outros combustíveis e o aumento de consumo de gás natural , adotando-se os coeficientes de emissão reconhecidos, efetuamos um balanço das emissões resultantes desta mudança. Para a avaliação da eficiência energética fazemos uma investigação direta das mudanças de consumo junto às indústrias já convertidas ao gás natural. O balanço realizado indica uma grande redução das emissões industriais dos óxidos de enxofre (94%) e uma redução apreciável da geração de gás carbônico nas indústrias convertidas ao gás natural ( 13,4%). Apresenta uma modesta redução de material particulado (7,6%) e de monóxido de carbono (4%) e uma considerável redução na geração de óxidos de nitrogênio (13,7%). A nossa investigação indica a possibilidade de redução de consumo energético nos setores pesquisados e nítidos ganhos na operação e manutenção das instalações industriais convertidas ao gás natural. |