A Feira Brasileira de Opinião de 1978: lições de sobrevivência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Braia, Rebeca da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-25042023-114738/
Resumo: Este trabalho fará, inicialmente, uma análise da função política e social do evento da Feira Brasileira de Opinião, impedido pela censura de ser encenado. Os dez textos dramatúrgicos, escritos entre 1977 e 1978 especialmente para a Feira, não ganharam a cena, mas foram publicados pela coleção Teatro Urgente no mesmo ano, com organização de Ruth Escobar. A seguir, partindo de dois textos escolhidos - O Quintal, de João das Neves e Sobrevividos, de Leilah Assumpção -, traçaremos um olhar entre o período que se encerra no Golpe Militar de 1964 e o período de redemocratização do país. Essas duas peças retratam, de maneiras diferentes, questões como: Qual é a função social da arte?; O que é cultura popular?; Quem é o nosso povo? Buscaremos discutir, a partir das formas exemplares trazidas pelas peças, a maneira como os artistas do período vivenciaram os limites entre engajamento e cooptação, entre resistência ao cerceamento da liberdade e sobrevivência diante de uma florescente indústria cultural.