Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Vito Rodrigues Falbo, Conrado |
Orientador(a): |
Maria Araújo Ferreira, Ermelinda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7477
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Resumo: |
O compositor Itamar Assumpção (1949-2003) iniciou sua carreira artística no início dos anos 1980, ao lado do grupo de músicos que viria a se tornar conhecido como Vanguarda Paulista. Foi um dos pioneiros no Brasil a produzir e fazer circular sua obra de forma independente, ou seja, à margem do circuito das grandes gravadoras. O trabalho de Itamar é pautado por uma atitude de renovação e ruptura com as formas de compor e interpretar canções praticadas tradicionalmente no Brasil, o que não impediu o artista de travar diálogos criativos com a música popular urbana produzida no Brasil durante o início do século XX, sobretudo o samba. As canções de Itamar operam em múltiplos níveis de significação, utilizando sobreposições rítmicas, melódicas e discursivas, além da linguagem cênica presente nas suas elaboradas performances em apresentações ao vivo. No presente estudo procuramos analisar as canções sob uma tripla perspectiva, baseada no exame do seus aspectos textual (as letras), musical (melodia, ritmo, acompanhamento instrumental e vocal) e, especialmente, na interação destes elementos durante a performance. As idéias de Paul Zumthor sobre a performance de textos poéticos funcionaram como eixo a partir do qual foi construído o marco teórico, procurando sempre adaptar os instrumentos analíticos às especificidades da canção enquanto objeto de estudo. Temos como focos analíticos o primeiro disco lançado por Itamar (Beleléu leléu eu, de 1981) e o último disco lançado pelo artista em vida (Pretobrás, de 1998): os discos representam momentos distintos da produção artística de Itamar, oferecendo uma visão de como seu estilo criativo se modificou ao longo de quase vinte anos de carreira musical |