Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Moura, Andréa Figueiredo Procopio de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9131/tde-04032015-092135/
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Resumo: |
o colesterol, como um lipídeo insaturado, está sujeito à oxidação levando à formação de óxidos biologicamente ativos, capazes de desencadear processos aterogênicos, mutagênicos e cancerígenos. A presença de luz, calor, radiações ionizantes, ácidos graxos polinsaturados e a exposição ao oxigênio desencadeiam o processo oxidativo do colesterol. Durante o processamento térmico e subseqüente estocagem, os alimentos são submetidos a vários destes fatores, levando à oxidação. Os moluscos e crustáceos, além da presença de polinsaturados, apresentam níveis elevados de colesterol, possuindo portanto, um grande potencial para formação de óxidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de óxidos de colesterol em camarão-rosa fresco (Penaeus brasiliensis e Penaeus paulensis) e a sua formação durante o cozimento e a fritura. O 7- cetocolesterol foi utilizado como indicador da oxidação do colesterol, por ser formado em maior quantidade e nos estágios iniciais da oxidação. Nossos resultados relataram a ocorrência de 7 -cetocolesterol em amostras comerciais frescas de camarão-rosa (P. brasiliensis + P. paulensis). O 7 -cetocolesterol livre quantificado apresentou concentrações que variaram entre 0,185 e O, 366µg/g, com valor médio de 0,230µg/g. O processamento térmico do camarão-rosa fresco, de um modo geral, levou a uma diminuição nas concentrações de colesterol e 7 -cetocolesterol livres. Essa redução foi bem maior na fritura do que no cozimento, e mais acentuada para o 7 -cetocolesterol do que para o colesterol. A fritura foi o processamento que provocou maior alteração na composição lipídica do camarão. A redução nas concentrações de colesterol e 7 -cetocolesterol livre em camarão-rosa processado foi relacionada com a eluição destes compostos nos meios de processamento. Este fato foi confirmado pela presença destes dois compostos na água utilizada no cozimento e no óleo de fritura. |