Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Nádia Maria Girão Saraiva de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-18062021-183609/
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Resumo: |
Objetivo. O presente trabalho teve por objetivo identificar fatores de risco como determinantes de óbitos matemos de residentes em Fortaleza, Ceará, ocorridos no periodo de 1º de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 1999. Metodologia. Optou-se por um estudo caso-controle, considerando as vantagens desse tipo de estudo, especialmente o baixo custo e a rapidez na obtenção dos resultados. Definiu-se como caso mulher que morreu durante a gestação, no parto ou dentro de 42 dias após o término da gravidez, independente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada ou agravada pela gestação ou por medidas em relação a ela, excluídas as causas acidentais ou incidentais, dentro do período especificado de tempo do estudo. Definiu-se como controle mulher que sobreviveu à gravidez, ao parto ou 42 dias após o término da gestação, dentro do período especificado de tempo do estudo. Realizaram-se consultas aos prontuários hospitalares e entrevista com familiares dos casos e com as mulheres sorteadas como controle. Foram feitas análises uni variada e multivariada, sendo o modelo escolhido, a Regressão Logística. Resultados. As principais causas de morte materna foram a doença hipertensiva específica da gestação, as hemorragias, a infecção puerperal e o aborto. As variáveis que se apresentaram como fator de risco para morte materna foram: motivo da internação de alto risco, atendimento hospitalar inadequado, acesso inadequado ao serviço de saúde, pré-natal inadequado e cesárea. Conclusão. Melhorar o acesso aos serviços de saúde, garantir assistência de qualidade ao pré-natal e ao parto são medidas que contribuiriam para a redução da mortalidade materna. |