Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Ferreira Junior, Sergio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-24042017-122433/
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Resumo: |
No Brasil, grande parte dos transgêneros vive em condições desfavoráveis e são invisíveis nos dados oficiais de saúde. Excluídas socialmente, travestis e mulheres transexuais encontram na prostituição a única forma de sobrevivência. Algumas vivem em situação de rua, outras nas prisões, onde as condições são favoráveis à infecção e adoecimento por tuberculose (TB). São raros os estudos que abordam os conhecimentos, atitudes e práticas sobre a TB e, aqueles realizados com grupos, apontam o desconhecimento como principal barreira no controle da doença. Método: Estudo descritivo, observacional e tipo de corte transversal realizado na cidade de São Paulo, com aplicação do questionário Knowledge, attitudes and practices (KAP) adaptado, em indivíduos autodeclarados travestis ou mulheres transexuais (trans). As comparações entre as distribuições percentuais dos grupos foram realizadas pelo teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher, considerou-se nível de significância de 5 por cento (p<0,05). Resultados: Encontraram-se conceitos equivocados sobre as formas de transmissão (travestis 36,2 por cento e trans 33,3 por cento ) e de prevenção da doença, (travestis 55,2 por cento e trans 45,5 por cento ). Nas análises comparativas entre as entrevistadas com e sem antecedentes de tratamento da TB, 28,6 por cento das tratadas consideraram o tratamento caro (tratadas 28,6 por cento , não tratadas 14,6 por cento ). Observaram-se formas incorretas de transmissão (tratadas 47,6 por cento , não tratadas 34,0 por cento ) e de prevenção (tratadas 100,0 por cento , não tratadas 48,5 por cento ). Conclusão: Nas análises comparativas entre travestis e trans os conhecimentos e práticas sobre a TB mostraram-se modestos. Nas comparações entre as tratadas e não tratadas esperavam-se melhores resultados, entretanto os conceitos equivocados sobre os sintomas, formas de transmissão e de prevenção indicam falhas nas ações de educação em saúde voltadas ao controle da doença. O estudo aponta, também, para a necessidade de inclusão da categoria transgênero nos dados oficiais de saúde, o que permitirá análises aprofundadas |