Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gaspar, Lucijane Maria da Silva |
Orientador(a): |
Braga, Maria Cynthia,
Montarroyos, Ulisses Ramos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/22915
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Resumo: |
A tuberculose (TB) é um grave problema de saúde, atingindo principalmente as populações pobres e marginalizadas. No Brasil, as equipes de saúde da família são responsáveis pela identificação e tratamento dos casos de TB. O agente comunitário de saúde (ACS) é o elo entre o serviço de saúde e a população, e assume papel importante no controle da doença. Estudos sobre conhecimento, atitudes e práticas (CAP) em TB fornecem informações aos gestores e profissionais visando a melhoria da qualidade do programa. O objetivo desse estudo foi investigar o conhecimento, atitudes e práticas dos ACS sobre TB pulmonar no município do Recife, no ano de 2016. O desenho foi de corte seccional, com coleta de dados primários, em uma amostra aleatória dos ACS. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de um instrumento padronizado. As características demográficas, relativas ao trabalho dos ACS, e suas atitudes foram descritas. A frequência de conhecimento satisfatório, das práticas adequadas e sua associação com algumas características dos ACS foram estimadas. As associações foram testadas pelo Qui-quadrado de Pearson, com significância de p<5 por cento. O programa Epi Info, versão 3.5.4 foi utilizado para entrada e análise dos dados. Dos 401 ACS selecionados, 385 (96 por cento) participaram do estudo. Entres esses, (87,5 por cento) eram do sexo feminino, possuíam idade média de 43 anos e mais de nove anos de trabalho (74,5 por cento). Um total de 237 (61,4 por cento) ACS demonstrou conhecimento satisfatório sobre TB, o qual não se associou com escolaridade, tempo de serviço e treinamento anterior. A maioria (97,1 por cento) acreditava estar sob risco de contrair TB e atribuiu esse risco à sua função. Práticas adequadas eram realizadas por 75,8 por cento dos ACS, a qual se associou ao conhecimento sobre TB (p=0,008). Os resultados contrastam com os indicadores desfavoráveis de TB pulmonar do município e sugerem a necessidade de melhorias na gestão do programa e intensificação das ações de educação continuada permanente aos ACS (AU) |