Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Leidiana Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-12022014-123610/
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo discutir a fome numa perspectiva geográfica. A importância do tema se deve ao fato de que a alimentação é fundamental para a manutenção da vida; portanto, essencial à existência. Assim, inferimos a fome como um processo constituído ao longo da nossa história, no caso específico do Brasil, o reflexo vigente de uma formação desigual. Refletir sobre a formação territorial de nosso país, ajuda-nos a apreender a formação sócioespacial brasileira. Essa discussão nos auxilia também a entender como a fome se revela no território usado brasileiro. A Geografia exibe os usos desiguais do território, com a extensão do meio técnico-científico-informacional que chega para alguns e continua a excluir muitos. Acontecimento este que amplia a perversidade decorrente, nesta contemporaneidade, do alijamento da maioria da população do meio referido anteriormente. Discutir a fome geograficamente é discutir também o uso do território não apenas pela produção, mas pelas possibilidades que todos devem ter de produzir alimentos, inclusive discutir a sua distribuição para aqueles que ainda passam fome. O território usado, portanto, se transforma numa poderosa categoria de análise social, importante argumento para a apreensão da fome como processo político, e não como fenômeno. |