Combate à fome e políticas compensatórias: restaurantes populares na cidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Maria Leidiana Mendes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14082020-205657/
Resumo: O objetivo desta pesquisa é discutir as Políticas Compensatórias de combate à fome a partir do funcionamento dos restaurantes populares da cidade de São Paulo. O direito à alimentação é fundamental para a manutenção da vida, portanto, essencial à existência. Salienta-se a preocupação com a eficiência dessa política em análise na resolução de tão grave problema. A fome não é encarada como uma questão estrutural, na sua essência, e isso é o que inferimos como o motivo de ainda ser um tabu para a nossa civilização, além de que é escamoteada e tratada metaforicamente. É importante ressaltar que suas causas são, para muitos, distantes e de difícil compreensão, uma vez que, em tese, a tecnologia a findaria, contudo, o que ocorre é seu agravamento. De um lado temos a desproporcional distribuição de renda e do outro, o drama que implica em mortes de pessoas. Josué de Castro, pioneiro nos estudos sobre alimentação e nutrição no Brasil há décadas nos ensina que a fome é o resultado perverso das relações sociais e de produção. Diante desta reflexão, entendemos que as políticas compensatórias não resolvem o cerne do problema e sim o convertem em ações de contenção e não de resolução da fome e das desigualdades.