Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Carolina Serra Azul |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-03102022-155812/
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Resumo: |
Lançados em meados da década de 1970, o romance A Festa (1976), escrito por Ivan Angelo, e o longa-metragem A Queda (1977), dirigido por Ruy Guerra e Nelson Xavier, meditam esteticamente sobre as mudanças fundamentais operadas na arte e na sociedade brasileiras pelo golpe civil-militar de 1964. Diante de um discurso de abertura política que já se insinuava à época de lançamento das obras, romance e longa-metragem voltam os olhos para o passado recente brasileiro, imediatamente anterior ao golpe, quando artes como o cinema e a literatura interagiam intensamente, e um futuro progressista ou revolucionário para o país eram possibilidades concretas. Desse modo, A Festa e A Queda refletem sobre uma tradição brasileira de arte e de pensamento, pesquisam o Brasil da década de 1970 e procuram lançar hipóteses, ao lado do leitor e do espectador, acerca de uma nova configuração do país, que emergia após mais de uma década de regime militar. Neste trabalho, acompanho os caminhos traçados pelas obras e, por meio da interação entre literatura e cinema, procuro jogar luz sobre a contribuição delas para a compreensão de um momento decisivo na história brasileira. |