Prevalência da periodontite em jovens e adultos da Colômbia e fatores de risco sociodemográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodriguez, Sandra Viviana Zorro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58138/tde-27022019-141815/
Resumo: Introdução: Diferentes estudos evidenciam que a doença periodontal em jovens tem uma prevalência baixa, e que seu comportamento na perda de nível de inserção é mais localizado que generalizado. (AL-GHUTAIMEL, H. et al, 2014; LÓPEZ; FERNANDEZ; BAELUM, 2006). Entretanto a periodontite é um problema de saúde pública e seu aumento na prevalência nos adultos é cada vez mais alta. Objetivo: Descrever a prevalência da periodontite em jovens e adultos da Colômbia, sua associação com fatores de risco socioeconômicos e demográficos. Metodologia: Para este estudo foram utilizados dados de indivíduos jovens de 18 anos e adultos entre 20-79anos avaliados no IV Estudo Nacional de Saúde Bucal na Colômbia. (COLÔMBIA, 2014 a) A amostra incluiu um total de 9150 sujeitos que corresponderam a 1802 jovens e 7348 adultos.Foi realizada uma comparação dos parâmetros periodontais entre jovens e adultos e das variáveis sociodemográficas. (testes Mann Whitnney e testes Kruskall Wallis p<0.05). Adicionalmente, a prevalência da periodontite foi estimada de acordo com a classificação do ENSAB IV e por uma reclassificação baseada na literatura. Finalmente se observou associação da doença com os fatores de risco sociodemográficos e clínicos de acordo com a reclassificação, numa ánalise de regressão logística com Odds proporcionais parciais. Resultados: Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos nas variáveis avaliadas (sexo, estrato socioeconômico, adesão ao sistema de saúde, região, doença inflamatória Crônica, perda de dentes por cárie e por outra causa). De acordo com a classificação do ENSAB IV, os indivíduos jovens apresentaram 40,3% de prevalência na categoria sem periodontite, adultos 99% na categoria grave e 94.3% na categoria moderada. Enquanto na reclassificação prevaleceu a periodontite leve em jovens 26,1%, e nos adultos as categorias grave e moderada tiveram porcentagens similares que na classificação do ENSAB IV. Na análise bivariada e multivariada faixa setárias entre 65-79 e 35-44, o sexo masculino, o cadastro no regime subsidiado e sem adesão ao sistema de saúde, a perda de dentes por cárie e por outra causa foram significantemente associadas com periodontites grave e moderada (p<0.05). Conclusões: A prevalência da doença periodontal foi relativamente alta mesmo na faixa etária de jovens. O diagnóstico precoce da periodontite e uma oportuna intervenção em indivíduos com gengivite, principalmente para aqueles que apresentem fatores de risco, deve ser reforçada como uma política pública visando prevenir a doença e diminuir a prevalência de adultos com periodontite