Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Roberto Pereira |
Orientador(a): |
Gomes, Sabrina Carvalho |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/225749
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Resumo: |
Medidas de autorrelato são importantes para a identificação de perfis de risco de doenças crônicas, especialmente quando esta identificação depende de exames complexos e onerosos, como é o caso do o exame clínico para o diagnóstico da periodontite. Assim, diversas propostas de questionários de auto-reporte para monitorar e estimar a prevalência de periodontite surgiram, dentre estas o Oral Health Questions Set B (OHQB) proposto pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, EUA) e pela Academia Americana de Periodontologia (AAP). Nesta tese, realizamos a validação do OHQB para a língua portuguesa falada no Brasil (OHQB-Br) com sua tradução e adaptação cultural. Além disso, avaliou-se o desempenho do questionário considerando dois sistemas distintos de classificação periodontal. Pode ser observado que o OHQB-Br apresentou consistência interna (Alfa ordinal e Ômega de McDonald’s) e estabilidade temporal (coeficiente de Spearman e de correlação intraclasse) adequadas. O desempenho do OHQB-Br foi analisado quanto à predição de periodontite total (TotalPerio: casos de doença moderada e grave) e casos graves, utilizando-se a classificação CDC/AAP de 2012 (Class2012) e a classificação EFP/AAP de 2018 da Federação Européia de Periodontia/AAP (Class2018). Em relação à Class2012, o OHQB-Br apresentou seu melhor desempenho quando associado à idade (I), sexo (S), escolaridade (E), fumo (F) e número de dentes perdidos (DP), atingindo sensibilidade de 78,6%, especificidade 90,2% e curva ROC 0,92 para predição de PerioTotal e 73,3%, 96,4% e 0,97 para a de periodontite grave. Na Class2018, o melhor desempenho também foi verificado quando da associação do instrumento e dados de I, S, E, F e DP: 79,1% para sensibilidade, 92,7% para especificidade e 0,94 para a curva ROC na predição de PerioTotal. Para a periodontite grave, respectivamente, 86,6%, 87,7% e 0,94. Também para este modelo, a acurácia diagnóstica em relação à periodontite foi de 85.5% para TotalPerio e 92.8% para periodontite grave (Class2012) e 87.1%, e 88.5% (Class2018). Conclui-se que o OHQB-Br parece estar validado para a língua portuguesa falada no Brasil, apresentando boa performance na estimação das formas mais graves de periodontite com as duas classificações testadas. Os achados deste estudo são promissores e abrem perspectivas para novos utilizando o instrumento, porém, buscando amostras maiores e, preferencialmente, representativas. |