Sandman Overture e a experiência narrativa através das histórias em quadrinhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Perivaldo Oliveira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-24092019-162015/
Resumo: A presente dissertação tem como objetivo aproximar conceitos teóricos da comunicação e narrativa à área das histórias em quadrinhos para, assim, aumentar o conhecimento relativo às dinâmicas de sua linguagem própria. Para isso, de acordo com Thierry Groensteen, entende-se as histórias em quadrinhos como um sistema produtor de sentido e que, por meio de suas imagens, desperta uma experiência narrativa causadora de afetos ao explorar o agir comunicacional. O caminho para esse objetivo, desenvolve-se pela compreensão da comunicação pelo seu aspecto originário de vincular e organizar as dimensões simbólicas humanas, entendido assim a partir dos estudos de Muniz Sodré. O vínculo por meio dos símbolos demanda uma subjetividade, o que constitui o caminho metodológico para a apreensão de uma linguagem narrativa, pois o objeto se desdobra diante do pesquisador e do leitor por meio de uma relação vinculativa. Portanto, o objeto se constitui em posição central na construção desta pesquisa e é por meio dele que o texto se faz presente, tanto como análise objetiva como pela sua dimensão simbólica e subjetiva. Por conseguinte, é pela descrição da obra Sandman Overture e seus códigos visuais que se reestrutura a experiência narrativa e a expressão imagética da história. O arcabouço da importância das histórias e a relevância para a comunicação se forma a partir de Joseph Campbell, como meio de transformação pertencente ao inconsciente; porque ressoam com a experiência de se fazer parte do mundo, e isso pode ser estendido às histórias em quadrinhos.