Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Karina Cecilia Panelli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-16012013-120003/
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Resumo: |
As desordens temporomandibulares são consideradas multifatoriais e pesquisas apresentam relações vinculadas de alterações dos padrões ósseos das estruturas articulares, dos discos articulares e a ocorrência de derrames articulares relevantes na identificação das degenerações internas articulares por meio de imagens de ressonância magnética. O objetivo neste estudo foi avaliar a morfologia e o posicionamento do disco articular, a morfologia da eminência articular, a morfologia da cabeça da mandíbula e a presença de derrame articular, além de suas possíveis correlações. Para isso, foram avaliadas imagens por ressonância magnética de 142 articulações de 71 pacientes sintomáticos. O disco articular foi classificado em normal, alongado e dobrado em sua forma, e normal, deslocamento anterior com redução, deslocamento anterior sem redução, deslocamento posterior, deslocamento lateral e deslocamento medial quanto ao seu deslocamento; a cabeça da mandíbula foi dividida em arredondada, convexa, achatada e angulada; e a eminência articular foi classificada em caixa, sigmoide, aplainada e deformada. Os resultados apontaram que as formas mais frequentes para disco e eminência articulares e cabeça da mandíbula foram, respectivamente, normal, caixa e achatada; o posicionamento do disco articular, tanto anterior quanto lateral apresentou-se predominantemente normal; o derrame articular esteve ausente na maioria das articulações. Em se tratando das correlações, a morfologia da cabeça da mandíbula e morfologia da eminência não guardam relação; a morfologia da cabeça da mandíbula não está associada à morfologia de disco articular nem ao deslocamento lateral do mesmo. Há relação apenas entre a morfologia da cabeça da mandíbula e o deslocamento anterior do disco articular, sendo que os grupos com cabeça da mandíbula convexa e arredondada apresentaram relação relevante com o deslocamento discal com redução; a morfologia da eminência articular não está associada aos posicionamentos anterior e lateral de disco articular. Observou-se relação apenas entre a morfologia da eminência articular e a morfologia do disco articular, sendo que no grupo de eminência articular em formato caixa houve predominância de disco em formato normal; a presença de derrame articular não se mostrou associada à morfologia da eminência articular. Entretanto, foi associada à morfologia do disco articular, com prevalência de discos alongados e dobrados; ao deslocamento anterior do disco articular, com predominância em casos de deslocamento sem redução, ao deslocamento lateral de disco articular, com maior frequência de deslocamento medial; e à morfologia da cabeça da mandíbula, sendo frequente em articulação com cabeça da mandíbula achatada; a morfologia do disco articular mostrou-se associada aos posicionamentos anterior e lateral do mesmo: verificaram-se com maior frequência discos na forma normal (bicôncava) em articulação normal, discos alongados em casos de deslocamento discal com redução e dobrados em casos de deslocamento discal sem redução. Quanto ao posicionamento lateral, o disco articular apresentou-se na forma bicôncava na maioria dos casos. |