Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Joyce Pinto Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-29092014-160918/
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Resumo: |
O objetivo central da presente dissertação é analisar a concepção de humano para os maias segundo suas histórias e cosmogonias produzidas no período colonial. Portanto, buscamos os atributos e qualidades do humano maia. Para tal fim, fazemos uma análise também dos predicados dos outros seres que habitam o cosmos maia (deuses, entes sobre-humanos e animais), para compará-los aos humanos e, assim, aproximar-nos dos atributos especificamente humanos para os maias. A análise é feita através de 3 histórias e cosmogonias maias: o Popol Vuh, o Memorial de Sololá e o Chilam Balam de Chumayel. Através dos três relatos nos foi possível perceber que para os maias não existe uma linha rígida que separa humanos e não-humanos, sendo que essas duas categorias de seres que habitam o cosmos convivem, compartilham de algumas características, e tem, cada qual, seu papel na manutenção do universo. Ou seja, humanos e não-humanos possuem papéis sociais, estão envoltos numa mesma sociedade, o que pode apontar para uma visão maia da noção de pessoa bastante diferente da visão ocidental, aproximando-se da visão que possuem os indígenas da América Amazônica |