K’iche e Kaqchikel: a escrita dos documentos maias no século XVI na região das terras altas da Guatemala

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Monte, Karina Aparecida Avelino lattes
Orientador(a): Kalil, Luis Guilherme Assis lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/20105
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar, através dos discursos históricos produzidos pelas elites indígenas maias, o que pode ter as motivado a reescrever sobre seu passado durante o período colonial. Para refletir sobre tal objetivo, iremos utilizar dois documentos maias produzidos durante o período colonial: o Título de Totonicapan e o Memorial de Sololá, o primeiro escrito pela linhagem dos k’iche, e o segundo pela linhagem kaqchikel. Pensando nisso, e na transformação na qual se dava o discurso indígena, pois ele estava muito atrelado ao poder, nossa hipótese inicial é a de que esses documentos foram instrumentos não só para reafirmar a existência desses nativos, mas também uma forma de conservar características de suas identidades étnicas, bem como da linhagem governante no poder. Além disso, acreditamos que esses documentos serviram como instrumento de legitimação da posse de terra.