O uso do R-PAS na avaliação da agressividade em estudantes com sintomas de Transtorno da Personalidade Borderline

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Chaves, Alfredo Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-28022024-095754/
Resumo: A compreensão da agressividade nas manifestações específicas do Transtorno da Personalidade Borderline (TPB), incluindo o potencial para suicídio e automutilação, é uma área pertinente para investigações, que inclui a análise de medidas que auxiliem na identificação dos comportamentos autoagressivos e impulsivos. O objetivo deste estudo é apresentar a análise da agressividade por meio do Sistema de Avaliação por Performance no Rorschach (R-PAS) de nove casos com sintomatologia relacionados ao TPB. Para isso, analisaram-se os perfis das Páginas 1 e 2 do sumário interpretativo do R-PAS de nove estudantes universitários de ambos os sexos, idade média de 28 anos. Para a confirmação de sintomas do TPB utilizaram-se o Inventário Dimensional Clínico da Personalidade 2 (IDCP-2) e Entrevista Diagnóstica para Transtornos de Personalidade (E-Trap) e o Epidemic - Pandemic Impacts Inventory (EPII), para verificar o quanto a pandemia afetou os participantes. Apesar de não diferirem das médias normativas no que diz respeito às variáveis do R-PAS relacionadas a agressividade e suicídio (AGM, AGC, MOR e SC-Comp) as variáveis nos outros instrumentos apontam para comportamentos patológicos ligados a agressividade e a impulsividade. Analisando a qualidade das respostas observamos um possível processo de censura, que pode mascarar os resultados, caso sejam observados apenas dados quantitativos. Uma vez que em algumas respostas as verbalizações continham aspectos fortemente agressivos, que a codificação padrão não capta. Acreditamos que as variáveis ligadas à agressividade no R-PAS de sujeitos com TPB necessitam de estudos mais refinados no que diz respeito à sua intensidade.