Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Perroni, Gisele Gonçalves Garcia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-17032008-135425/
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Resumo: |
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é considerada um dos importantes pro blemas de Saúde Pública, significando, portanto, grande desafio para a geron tologia e geriatria. É causa mais comum de demência que cursa com declínio cognitivo e funcional e alterações com portamentais, porém, poucos estudos relatam a correlação existente entre o declínio motor, considerando o equilíbrio, a força e a implicação na capacidade funcional e na ocorrência de quedas nessa população, principalmente na fase inicial da DA. Objetivos: Identificar o grau de capacidade funcional dos idosos portadores da DA e adequação do seu ambiente domiciliar propício às suas atividades de vida diária, e ocorrência de quedas, proporcionando, assim, melhor qualidade de vida. Métodos: Foi efetuado um estudo epide miológico descritivo, tipo inquérito pros pectivo. Foram estudados 30 pacientes portadores de DA, com idade acima de 60 anos. Foi utilizada avaliação pes soal do paciente, do ambiente e instru mento de avaliação da Medida de Inde pendência Funcional (MIF). Resultados e Conclusões: Dos pacientes estudados, 60% eram do sexo feminino, 47% a profissão era do lar, o intervalo modal do tempo de DA foi de 1,5 - 2 anos e 57% deles apresentaram pelo menos uma queda. Em relação aos cuidadores, 80% eram do sexo feminino e apresentaram média de idade de 59 anos. Em relação à MIF, foi observado grau 6 (independên cia modificada) nos parâmetros: função banho (70%), controle de esfíncter (27%), função transferência (90%), função locomoção (83%). Na função cognitiva, 100% dos pacientes apresentaram grau 5 em pelo menos uma função. Sobre o ambiente, observou-se que os principais fatores de risco foram calçados inadequados, móveis soltos pelo caminho, altura inadequada do vaso sanitário e ausência de barras de apoio. Através da MIF, pôde-se avaliar o grau de comprometimento das funções cognitivas/sociais e identificar a independência modificada das funções motoras dos pacientes com DA, na fase leve. Embora o número de pacientes estuda dos seja pequeno, contudo as evidências parecem mostrar que aumentou os riscos de quedas em função da MIF e do ambiente. |