Otimização das condições de produção microbiológica de destruxinas por Beauveria felina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Urano, Raquel Peres de Morais
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75131/tde-04032011-150839/
Resumo: O fungo entomopatogênico Beauveria felina produz as destruxinas, hexadepsipeptídeos cíclicos que apresentam diversas atividades biológicas, como por exemplo: atividade inseticida, fitotóxica, citotóxica contra células tumorais, atividade antiviral contra o vírus da hepatite B, dentre outras. Devido à atividade inseticida das destruxinas, os fungos que as produzem têm grande importância econômica. Assim, o objetivo deste trabalho foi realizar a otimização das condições de crescimento e produção das destruxinas pelo fungo Beauveria felina utilizando diferentes meios de cultivo, a fim de se isolar destruxinas em maiores quantidades para a avaliação de seu potencial tóxico. Foram utilizados métodos de planejamento experimental e análise multivariada para a otimização das condições de crescimento, resultando em três condições ótimas de cultivo para cada um dos meios de cultura MF, PDB e SBD. Em todas as condições ótimas de cultivo foram observadas destruxinas conhecidas, desconhecidas e destruxinas que não foram isoladas anteriormente de Beauveria felina. O cultivo de Beauveria felina no meio PDB foi o que mais apresentou destruxinas desconhecidas (5). Em seguida foi realizada uma otimização das condições de análise cromatográfica de destruxinas por CLAD-DAD-DELE-EM e a validação deste método. Uma das frações obtidas do meio de cultura de Beauveria felina apresentou atividade vermífuga contra Haemonchus contortus. Duas de suas frações purificadas, P1 (destruxina Ed1 - m/z 625 e pseudodestruxina B ou pseudodestruxina C - isobáricas, m/z 669) e P7 (destruxina D ou hidroxihomodestruxina B ou roseotoxina C - isobáricas, m/z 623), foram ativas contra o carrapato bovino Rhipicephalus microplus.