Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Santos, Adriessa Aparecida dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-17072015-153623/
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Resumo: |
A melatonina é uma indolamina sintetizada principalmente pela glândula pineal, cuja função está associada à marcação do escuro. Além deste papel cronobiótico, a melatonina também tem papel na defesa e é sintetizada por outros sítios podendo exercer ação parácrina e autócrina, como em células imunocompetentes. Concentrações substancialmente elevadas de melatonina são encontradas no liquido cefalorraquidiano (LCR) que tem sido vinculada à síntese de melatonina por células do sistema nervoso central (SNC), como as microglias. Sabendo-se que estas células são os macrófagos residentes no SNC e que a síntese de melatonina por estes fagócitos já é comprovada, nosso trabalho teve por objetivo avaliar se microglias cerebelares sintetizam essa indolamina e se esta atua potencializando a fagocitose destas células. Nossos resultados mostram que o bloqueio dos receptores de melatonina com o antagonista luzindol, diminuiu tanto a fagocitose induzida por melatonina exógena, quanto à fagocitose basal, indicando que há síntese de melatonina por microglias cerebelares que, por sua vez, age na fagocitose. Esses resultados são relevantes e indicam que a melatonina sintetizada pela microglia, pode estar relacionada com a homeostase do ambiente neural. Sendo assim, nossos dados podem contribuir com estudos que estabeleçam novas estratégias terapêuticas para doenças neuroinflamatórias. |