Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Martins, Luiz Claudio Behrmann |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-30092022-113111/
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Resumo: |
Objetivo: Comparar a ablação com isolamento das veias pulmonares por cateter com o sistema PVAC Gold de segunda geração com o tratamento clínico em pacientes idosos ( 65 anos) com fibrilação atrial (FA) paroxística sintomática sem cardiopatia estrutural. Métodos: Estudo prospectivo, randomizado, com inclusão consecutiva de pacientes com FA paroxística, com idade 65 anos, divididos em 2 grupos: (1) o grupo de ablação com cateter PVAC Gold e (2) o grupo de tratamento clínico com drogas antiarrítmicas. Os desfechos primários foram recorrências de FA, progressão para formas de FA persistentes e mudanças na qualidade de vida por meio do escore de qualidade de vida da FA (QVFA). Resultados: Um total de 60 pacientes foram incluídos com a idade média de 72 ± 4,9 anos, sendo 53,3% do sexo feminino. Em um seguimento mediano de 719 dias, a análise global combinada mostrou que não houve diferença estatística na recorrência de FA (80,0% vs. 64,3%, p = 0,119). Um paciente do grupo PVAC (3,3%) e cinco (16,7%) pacientes do grupo DAA evoluíram para FA persistente (Razão de verosemelhança p = 0,073) ao final do seguimento. Ambas as estratégias apresentaram melhora semelhante no escore de qualidade de vida ao longo do seguimento (p < 0,01), não sendo observada diferença entre os grupos. No entanto, a maioria dos pacientes submetidos à ablação por cateter permaneceu sem droga antiarrítmica em comparação ao grupo clínico, (20% vs. 80%, p < 0,001). Oito pacientes (26,6%) do grupo ablação apresentaram lesões cerebrais agudas assintomáticas após o procedimento na avaliação pela ressonância magnética, exceto um paciente com hemiparesia transitória, sem sequelas ou impacto na avaliação pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) ao longo de um ano. Conclusões: A ablação por cateter com PVAC Gold em pacientes idosos (65 anos) apresentou taxas de recorrência semelhantes em comparação ao tratamento ix clínico, com uso de menos drogas antiarrítmicas após dois anos de seguimento, sem diferença nos escores de qualidade de vida. Apesar da alta taxa de lesões isquêmicas na RNM após a ablação, não foram observadas alterações na avaliação cognitiva pelo MEEM e nenhum paciente apresentou sequela aparente ou permanente |