Revisão de literatura das psicoterapias para crianças e adolescentes com Déficit de Atenção e Hiperatividade, TDAH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bertran Munhoz, Déa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-17042012-110657/
Resumo: Esta revisão de literatura apresenta uma análise dos trabalhos sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, TDAH, quanto às psicoterapias e aos tratamentos psicológicos ofertados a crianças e adolescentes, recuperados nas principais bases de dados da área. Transtorno de grande prevalência na população escolar, com sérios prejuízos pessoais e sociais, pois comportamentos de hiperatividade, desatenção e impulsividade, em graus atípicos, comprometem as funções executivas como concentração, planejamento de ações e controle sobre impulsos, o TDAH é conceito que gera controvérsias na comunidade científica. De um lado têm-se as perspectivas da terapia comportamental e cognitivo-comportamental, com o objetivo de reeducação comportamental, apoiada pela psiquiatria e psicofarmacologia. De outro, as linhas compreensivas e a psicanálise buscam não só comportamentos observáveis, mas a singularidade de cada envolvido, ou seja, a contribuição da família e/ou da cultura nesses quadros. A fim de mapear as publicações nessa área, foram analisadas as produções dos últimos dez anos (20002010) locadas nas bases de dados MEDLINE, PsycINFO, SciELO, LILACS e PSICODOC, por meio do termo TDAH, cruzado com tratamento psicológico e psicoterapia, respeitando-se o idioma da base de dados. Os resultados encontrados revelaram a supremacia de publicações sob a ótica comportamental ou cognitivo-comportamental, principalmente em seu modelo combinado, associado à medicação, tratamento validado através de evidências. As outras abordagens psicológicas, quando publicadas, não são absorvidas pelo modelo psiquiátrico, o que contribui para a sua invisibilidade queixas do transtorno são levadas primeiramente a pediatras, neurologistas e profissionais de orientação comportamental. Os bancos de dados, assim, revelaram ser amplamente usados por pesquisadores positivistas, o que pode vir a sugerir que seus tratamentos sejam os únicos disponíveis, o que não é fato. Existem métodos investigativos, como o estudo de caso que, embora pouco disseminados, apresentaram resultados favoráveis em seus tratamentos singulares