Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cinque, Valdir Moreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-14052009-092914/
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram: (1) identificar os estressores vivenciados pelos familiares no processo de doação de órgãos e tecidos para transplante; (2) determinar o momento mais desgastante; (3) identificar as facilidades e dificuldades que os familiares tiveram para decidir sobre a doação e (4) verificar a associação das variáveis de interesse com a experiência dos familiares no processo de doação. A amostra constituiu-se de 16 familiares que realizaram a doação de órgãos na Organização de Procura de Órgãos do Hospital das Clínicas em 2007. As entrevistas foram realizadas nos meses de março a junho de 2008. Para a coleta de dados utilizou-se um instrumento estruturado que constou de duas partes: na primeira, buscaram-se as características sociodemográficas dos familiares, os perfis demográficos e epidemiológicos dos doadores falecidos e na segunda, questões versando sobre a experiência e avaliação dos familiares, desde a internação até a liberação do corpo. Para verificar o grau das associações entre as variáveis de interesse, utilizou-se o coeficiente phi () e o coeficiente de contingência (CC). Os seguintes estressores foram identificados: insatisfação com atendimento prestado à família e ao doador, durante a internação (31,25%); receber a notícia da morte encefálica (ME) de forma intranqüila (62,50%); dificuldades para a tomada de decisão quanto à doação (31,25%); medo e desconfiança de forjar o quadro clínico da ME e a sensação de assinar a morte do familiar (18,75%); não conhecer os receptores dos órgãos (12,50%) e a demora para a liberação do corpo (62,50%). Constatou-se que a liberação do corpo foi o momento mais desgastante vivenciado pelos familiares (31,25%). Os principais facilitadores para a tomada de decisão quanto à doação de órgãos incluíram: o altruísmo e a participação de toda a família favorável (62,50%) e o conhecimento do desejo do doador em vida (31,25%). As dificuldades encontradas para decidir pela doação foram: familiares contrários à doação (18,75%), indecisão quanto à ME (12,50%) e nenhuma (68,75%). Na análise estatística, verificou-se associação de fraca à moderada entre as variáveis de interesse e a experiência dos familiares no processo de doação |