O pensado e o vivido no cotidiano da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante: com a palavra os enfermeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Tatiane Ribeiro da lattes
Orientador(a): Alves, Marcelo da Silva lattes
Banca de defesa: Araujo, Meiriele Tavares lattes, Santos, Kelli Borges dos lattes, Carbogim, Fábio da Costa lattes, Velloso, Isabela Silva Cancio lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/7207
Resumo: Objetivo: compreender o cotidiano vivido dos enfermeiros da Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) em uma instituição hospitalar privada da Zona da Mata Mineira. Método: pesquisa de abordagem qualitativa. Utilizou-se como referencial metodológico para coleta e análise dos depoimentos “a Sociologia Compreensiva do Cotidiano de Michel Maffesoli”. Em seguida, foram elaboradas as categorias analíticas. Resultados: participaram do estudo 11 enfermeiros atuantes na comissão. As informações foram obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas de julho a dezembro de 2017. Dos 11 participantes do estudo, 72% eram mulheres e 28% homens. Os participantes possuíam média de idade de 35 anos, variando de 29 a 51 anos. Quanto à raça, oito se declararam brancos e três, negros. O tempo de trabalho na comissão variou de dois meses a seis anos, com média de dois anos e sete meses. Os enfermeiros em sua totalidade informaram não possuir especialização na área de transplantes. O tempo de duração das entrevistas variou entre 30 minutos e duas horas. Para a análise das informações, constituiu-se as categorias analíticas, a saber: O ser enfermeiro da CIHDOTT; Relação com a família; Abordagem Sensível; Treinamento e Capacitação como necessidades desse fazer. Conclusão: o cotidiano do enfermeiro da comissão é permeado por inúmeras fragilidades no que tange ao processo de doação e transplante de órgãos, na sua inserção na comissão, identificação do potencial doador, abordagem, relação com os familiares e no conhecimento adquirido do processo de doação. A atuação do enfermeiro da CIHDOTT é primordial e influencia diretamente a efetivação da doação na instituição.