Presença de IL33 em amostras de carcinoma espinocelular 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Perri, Graziela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-30032017-213204/
Resumo: O carcinoma espinocelular (CEC) é a segunda forma de neoplasia cutânea mais prevalente. Os mecanismos exatos envolvidos na progressão desse tipo de tumor ainda não estão elucidados. Estudos recentes têm mostrado que a citocina IL33 é uma citocina reguladora da resposta imune adaptativa, principalmente como potente indutor do perfil Th2. Juntamente com seu receptor ST2, apresenta-se com os níveis elevados em alguns tipos de câncer, corroborando para a evidência de que essa citocina contribui para a carcinogênese. Baseado nessas informações, testamos a hipótese de que a presença de IL33 em carcinoma espinocelular, poderia estar relacionada a um melhor prognóstico. Neste estudo foram utilizadas amostras de carcinoma espinocelular, em diferentes gradações de malignidade tumoral (Grau I, Grau II e Grau III). Os resultados mostraram um infiltrado inflamatório mais intenso em tumores com Grau I e II. Imunorreatividade para IL33 foi observada em tumores de Grau I e II tanto por células epiteliais como por células do infiltrado inflamatório. A análise por microscopia confocal evidenciou que um grande número de células TCD4+ e TCD8+ que expressavam IL33 foi observado em tumores de Grau II. Esses resultados indicam a presença de um intenso infiltrado inflamatório e expressão de IL33 em amostras de carcinoma espinocelular com níveis menores de malignidade tumoral.