Análise do transcriptoma de monócitos de pacientes com carcinoma espinocelular.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Dalboni, Thalita Marcato
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-03052024-161935/
Resumo: Os monócitos são células circulantes capazes de migrar para os tecidos em resposta a sinais de perigo e também podem ser recrutados para o microambiente tumoral, onde se diferencia localmente em macrófagos associados ao tumor, uma população diversa em termos de fenótipo e função. Sabe-se que as células mieloides recrutadas promovem a iniciação do câncer, a progressão maligna, a metástase e a resistência à terapia no microambiente tumoral. No entanto, o papel dos monócitos circulantes em carcinoma espinocelular ainda não foi completamente estabelecido. Neste estudo, analisamos o fenótipo e o transcriptoma de monócitos circulantes de pacientes com carcinoma espinocelular. Os resultados demonstraram uma expansão de monócitos intermediários (CD14++CD16+) em pacientes com carcinoma espinocelular. Em seguida, através da análise do transcriptoma de monócitos sanguíneos, verificamos que os monócitos de pacientes com tumores primários e com metástase são distintos de monócitos de indivíduos saudáveis. Vários genes que codificam receptores de membrana, fatores solúveis, fatores de transcrição e enzimas foram desregulados, incluindo um aumento na expressão de transcritos que codificam moléculas de migração celular (CCL2, CCR5, CXCL3), fatores de angiogênese, comunicação celular e o processo de ferroptose (AIFM2, GPX4, SLc7a11, SLc39a7). Esses dados sugerem que o carcinoma espinocelular tem um impacto significativo nos monócitos circulantes.