Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Marília Prudente |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98132/tde-24102024-155504/
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Resumo: |
Introdução: Pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica são considerados de muito alto risco cardiovascular, tornando o controle de fatores de risco e tratamento medicamentoso imprescindíveis na prevenção de eventos futuros. No entanto, apesar do benefício inequívoco da prevenção secundária já ter sido demonstrado em diversos estudos, sua prática é frequentemente dificultada por falta de acesso, falta de educação em saúde e de adesão ao tratamento. Objetivo: Avaliar, em um período de cinco anos, o uso do tratamento medicamentoso preconizado para prevenção secundária e obtenção de metas de pressão arterial, perfil lipídico, controle de diabetes melito e cessação de tabagismo em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. Métodos: Coorte histórica, baseada em banco de dados, registro de prontuário médico e contato telefônico, de pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica no ano de 2015 e acompanhados em ambulatório de coronariopatias de hospital terciário de cardiologia por um período de cinco anos. Resultados: Em 2015, 457 pacientes foram submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica isolada. Dos pacientes que prosseguiram com acompanhamento ambulatorial na instituição, pode-se observar a descrição de uso consistente de medicações para prevenção secundária em sua maioria, independentemente da idade e do sexo. Apesar disso, ressalta-se dificuldade no controle de metas de perfil lipídico, diabetes melito e pressão arterial em todo o seguimento. Tabagismo foi abandonado progressivamente após o procedimento cirúrgico. Conclusão: A despeito do uso de medicações ter sido realizado de forma consistente durante todo o seguimento, a obtenção de metas de perfil lipídico, pressão arterial e diabetes melito ainda permanece um desafio. O seguimento destes pacientes através de consulta por telemedicina, reforçando as recomendações de prevenção secundária, pode auxiliar no melhor controle de comorbidades e redução de eventos cardiovasculares futuros. |