O Brasil não é para principiantes: Lew Parrella, Geoge Love e David Zingg, fotógrafos norte-americanos na revista Realidade (1966-1968)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Manjabosco, Angelo Augusto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-20072016-123746/
Resumo: Esta pesquisa intenciona investigar as contribuições de três fotógrafos norte-americanos David Zingg, George Love e Lew Parrella - para o fotojornalismo publicado na revista Realidade e de que forma seus trabalhos se diferenciam daquilo que se produzia no Brasil até o início da década de 1960. A importância da revista no período do regime militar, somada ao destaque que alguns dos fotógrafos contratados naquele momento pela Editora Abril obtiveram posteriormente em exposições de arte em museus e galerias, justificam este estudo, bem como a ausência de trabalhos sobre os três fotógrafos norte-americanos em questão. O recorte temporal desta dissertação vai desde a primeira edição da revista em abril de 1966 até a edição de dezembro de 1968 quando da homologação do Ato Institucional nº 5. Essa escolha deve-se ao fato de que ainda havia uma relativa liberdade de expressão, tanto no âmbito da fotografia quanto do texto, nesse período. Além disso, trata-se da fase de maior relevância social da publicação que em meio a ditadura militar levantou temas que confrontavam o regime. As principais fontes de pesquisa utilizadas foram os próprios exemplares da revista e a bibliografia recente produzida por ocasião do cinquentenário do Golpe de 1964. Embora a revista Realidade seja objeto de muitos estudos, o uso que fez da fotografia ainda não recebeu uma análise mais aprofundada, o que abre espaço para esta pesquisa, que se faz apoiada no cruzamento dos campos da história da fotografia e da política.