Museu de arte, fotografia, arquivo: a atuação de Claudia Andujar e George Love no MASP (1971-1976)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Camargo, Thais Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-22052023-112432/
Resumo: Esta dissertação visa investigar o processo de assimilação da fotografia pelo Museu de Arte de São Paulo (MASP) a partir do estudo de caso da atuação conjunta de Claudia Andujar e George Love no museu, entre 1971 e 1976. Neste período, além de se dedicarem à fotografia, eles realizaram pesquisas com audiovisuais e novas tecnologias de imagem que deram origem a propostas em consonância com experiências do campo da arte contemporânea. Enquanto profissionais vinculados ao MASP, Andujar e Love organizaram exposições, tais como a Grande São Paulo/76, ministraram cursos no Laboratório de Fotografia, intermediaram negociações para realização de eventos, trocaram correspondência com importantes fotógrafos e figuras públicas da época e fundaram o Departamento de Fotografia do museu. A partir da documentação disponível no Arquivo Histórico do MASP, foi possível recuperar a atuação conjunta de Claudia Andujar e George Love, bem como a sua reverberação no debate sobre a entrada da fotografia nos museus de arte. A relação de ambos com Pietro Maria Bardi, então diretor do MASP, também foi investigada e traz elementos para o entendimento dos jogos de poder envolvidos nesse processo. Os estudos de autores como Christopher Phillips, Rosalind Krauss, Douglas Crimp e Philippe Dubois, constituíram relevantes referenciais teóricos. Os resultados da pesquisa contribuem para a compreensão de um período no qual a fotografia se inseriu de modo definitivo na agenda expositiva e nos acervos dos museus de arte da cidade de São Paulo e aponta para a complexidade das relações entre museus de arte, fotografia e arquivo na década de 1970.