Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Bassetto, Eliane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-16082006-151431/
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Resumo: |
Este trabalho teve como objetivo quantificar e identificar os danos ocorridos em póscolheita e suas causas ao longo da cadeia produtiva do pêssego cv. Aurora 1 durante as safras de 2003, 2004 e 2005 e avaliar os efeitos dos sanificantes ácido acético, hipoclorito de sódio, sais de cloro (Sumaveg®), ácido peracético em mistura com peróxido de hidrogênio + ácido acético glacial (Tsunami®) e dióxido de cloro (Tecsaclor®) e de possíveis indutores de resistência como o ácido salicílico, quitosana, biomassa cítrica (Ecolife40®) e irradiação UV-C, no controle curativo e/ou preventivo em pêssegos contra M. fructicola e R. stolonifer. Para a quantificação dos danos pós-colheita, foram realizados levantamentos semanais junto a um produtor da Cooperativa Holambra II no município de Paranapanema-SP em 4 etapas da pós-colheita: (i) após a colheita ou "sacola", (ii) após acondicionamento dos frutos no "contentor", (iii) após a classificação dos frutos na casa de embalagens e (iv) na chegada dos frutos ao leilão para comercialização. Adicionalmente, em todos os anos, foi realizada uma colheita muito cuidadosa, onde o colhedor utilizava luvas para evitar qualquer ferimento nos frutos e retirava-os da planta com todo cuidado e essa etapa foi denominada "colheita ideal". A incidência de distúrbios fisiológicos foi relativamente baixa durante todas as safras avaliadas, variando de 1 a 4%. Foi verificada elevada incidência de injúrias mecânicas na safra de 2003 (26%). A etapa pós-colheita responsável pela maior incidência das injúrias mecânicas foi a classificadora. Porém com a melhoria no manejo dos frutos durante as etapas pós-colheita nos anos subseqüentes, foi verificada menor incidência de frutos com injúrias mecânicas (9% em 2004 e 3% em 2005). As principais doenças encontradas durante o levantamento foram podridão parda e podridão mole. Houve correlação positiva entre as injúrias mecânicas e a incidência de frutos doentes. A ocorrência de M. fructicola ocorreu principalmente na região do pedúnculo do fruto, sendo responsável pela elevada incidência de frutos doentes nas safras de 2004 e 2005, provavelmente devido a infecções quiescentes não havendo, nesse caso, correlação com as injúrias mecânicas. Os sanificantes, a quitosana, a biomassa cítrica, a irradiação UV-C e o ácido salicílico não foram eficientes no controle curativo e/ou preventivo da podridão parda (M. fructicola) e da podridão mole (R. stolonifer) do pessegueiro. Apenas a irradiação dos frutos com UV-C durante 10 min. foi eficiente no controle curativo de R. stolonifer. Os teores de sólidos solúveis, ácidos e a firmeza da polpa, não foram influenciados pelos tratamentos. |