Formação de frutos de pessegueiro após aplicação de produtos raleantes e estimulantes de crescimento em clima tropical de altitude
Ano de defesa: | 2021 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29161 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.056 |
Resumo: | O pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] é espécie originária da China e tem por característica a produção de elevada carga de frutos por planta quando se encontra em condições ambientais favoráveis, resultando em frutos pequenos e de baixo valor comercial. Para a cultura é comum a prática do raleio com o objetivo de reduzir a carga de frutos da planta reduzindo a competição entre os mesmos e melhorando sua qualidade. Compostos raleantes e estimulantes têm sido utilizados para melhorar a qualidade de frutos, mas para pessegueiro os resultados ainda são variados, dificultando sua recomendação. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de compostos raleantes e estimulantes no tamanho e qualidade do fruto do pessegueiro. O experimento foi conduzido em pomar comercial em Ervália, MG, em delineamento de blocos ao acaso (DBC) com três repetições. Foram aplicados três produtos raleantes (Promalin®️ , Maxcel®️ , Dropp®️ ) e seis produtos estimulantes (Stimulate®️ , Ácido Giberélico, Hold®️ , Mover®️ , Erger®️ e Veritas®️ ) e um tratamento sem aplicação de nenhum produto (testemunha). A aplicação dos produtos foi realizada quatorze dias após a plena floração em 01/06/2019. Foram realizadas medidas dos diâmetros equatorial (DE), sutural (DS) e polar (DP) dos pêssegos. Foram realizadas análises semanais do teor de açúcares solúveis totais e redutores. Foi feita a contagem do número de folhas dos ramos marcados aos 27, 40, 55 e 81 dias após a plena floração. Foi avaliada a carga final de frutos produzidos pelas plantas que receberam os tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias ao teste de Tukey a 5% de probabilidade no software R. Os produtos Stimulate®️ , Maxcel®️ e Veritas®️ proporcionaram aumento de tamanho final de fruto, mas não atingindo o tamanho comercial esperado. A quantidade de folhas foi baixa, reduzindo a relação fonte x dreno. Os produtos utilizados reduziram a carga final de frutos das plantas, mas proporcionaram elevado número de frutos menores que 40 mm de diâmetro equatorial. A produção de açúcares solúveis totais e redutores não influenciaram na melhoria da qualidade dos frutos do pessegueiro. Palavras-chave: Prunus persica. Fisiologia. Relação fonte x dreno. |