Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Gilmar Luiz de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-05022010-145521/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é mostrar a função que teve a Imprensa Negra como instrumento de reinvindicação de direitos e combate à exclusão sócio-político-econômica do negro em São Paulo, numa época de urbanização e crescimento industrial acelerados.Em decorrência das origens dessa exclusão, pretende-se relembrar o papel das Irmandades, Associações e primeiros jornais como focos iniciais de resistência à mesma. No entanto, o período escolhido para a pesquisa é aquele compreendido entre os anos de 1915 e 1937, quando, a par do interesse de congregar os negros através da educação e de outros meios, a Imprensa começa a reinvindicar os direitos que os mesmos deveriam ter como cidadãos integrantes da sociedade paulista e, por extensão, brasileira. A implantação do Estado Novo em 1937 determina o fechamento dos partidos políticos, associações e jornais a eles ligados, razão pela qual a historiografia considera a data como a de decadência dos jornais negros e, portanto, de suas reinvindicações. Tentaremos mostrar, entretanto, como as disputas ideológicas e por poder entre as lideranças, mudando o perfil de atuação dos periódicos, foram decisivos para a decadência do caráter reinvindicatório dos mesmos, tendo se iniciado bem antes do golpe de Getúlio Vargas. |