Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Boldrin, Melissa Cássia Favaro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11141/tde-16052008-161422/
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Resumo: |
Atualmente os supermercados vêm utilizando para a exposição de carnes frescas, bandejas rígidas revestidas de filmes plásticos permeáveis a gases. Esse sistema protege a superfície da carne de possíveis contaminações e permite a seleção dos cortes pelo consumidor. No entanto, essa forma de acondicionamento limita a vida útil da carne, especialmente dos cortes com osso. Dessa maneira, o presente trabalho de pesquisa objetivou estudar a interação entre as diferentes tecnologias - embalagem com atmosfera modificada, ácidos orgânicos e antioxidante - aplicando-se diferentes concentrações de dióxido de carbono (CO2) combinado com o nitrogênio (N2) e monóxido de carbono (CO) (composições gasosas: C1: 99,6%CO2/0,4CO; C2: 19,6%N2/80%CO2/0,4%CO; C3: 49,6%N2/50%CO2/0,4%CO e C4: 50%CO2/50%N2;) e seus efeitos nas características físico-químicas, sensoriais e microbiológicas de bisteca e de costela suína, armazenadas a temperatura de 2+ 2 ºC por um período de 32 dias. Após a obtenção dos referidos cortes na sala de desossa, metade foram pulverizados com a solução de ácidos orgânicos (1% de ácido acético, 1% de ácido lático e 1% de ácido cítrico) e antioxidante (0,8% de ácido ascórbico), e a outra metade não foi pulverizada. A seguir, as amostras pulverizadas ou não, foram colocadas em bandejas plásticas rígidas dentro de saco-filme impermeável a gases. O conjunto, produto mais bandeja foi submetido a três diferentes misturas gasosas, sendo C1, C2 e C3 para costela e C2, C3 e C4 para bisteca. Foram realizadas avaliações físico-químicas, microbiológicas e sensoriais nos 0 (caracterização da matéria-prima), 1º, 5º, 13º, 19º, 25º e 32º dias. Concluiu-se que o uso das composições gasosas: 19,6%N2/80%CO2/0,4%CO e 49,6%N2/50%CO2/0,4%CO, para a bisteca, e a três composições para costela, mantiveram a estabilidade da cor visual e instrumental da carne, do osso e da gordura durante todo o período de estudo. O odor foi predominantemente ácido em todas as amostras desde o primeiro dia de análise. As concentrações de CO2 usadas não foram efetivas na redução das contagens microbianas devido a elevada carga microbiana inicial da matéria-prima. Houve prevalência de bactérias láticas em todas as amostras após o 19º dia, e a vida útil foi de no mínimo 13 dias para todos os tratamentos. |