Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Stella Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17165/tde-09112022-113621/
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Resumo: |
Introdução: De acordo com a Sociedade Internacional de Incontinência (ICS) e a Sociedade Internacional de Uroginecologia (IUGA), o prolapso dos órgãos pélvicos (POP) é definido como o descenso da parede vaginal anterior e/ou posterior e/ou do ápice da vagina (útero ou cúpula vaginal na mulher histerectomizada) maior do que 2 cm em relação à posição de repouso. O POP é uma afecção de incidência crescente, com grande prejuízo na qualidade de vida da paciente e com diversas propostas de tratamento. A correção cirúrgica, por diferentes técnicas, é considerada a melhor linha de tratamento a longo prazo. Objetivo: Avaliar o sucesso de correção de prolapso genital do compartimento apical feminino a partir de técnica cirúrgica utilizada pelo Setor de Cirurgia Ginecológica do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP-USP. Metodologia: Estudo descritivo, retrospectivo, com análise de prontuários das pacientes submetidas a histerectomia vaginal com colpopexia utilizando os ligamentos uterossacros e cardinais fixados ao fórnice vaginal contralateral, devido a prolapso uterino. Tais pacientes foram submetidas ao procedimento entre janeiro de 2014 e dezembro de 2018. Foi avaliada a taxa de sucesso (cura objetiva e subjetiva) e de satisfação das pacientes após procedimento, a partir da percepção pessoal de correção do prolapso, dor pós-operatória e sintomas urinários, comparando com os dados disponíveis na literatura. Resultados: Foram incluídas 284 pacientes submetidas ao procedimento descrito, com seguimento médio de 6,8 meses. A taxa de cura objetiva foi de 89,4% e de cura subjetiva de 91,9%. A falha terapêutica foi de 8,1%. Pacientes com queixa de incontinência urinária (IU) apresentaram melhora da sintomatologia. Não houve casos de complicação grave com desfecho de óbito. Conclusão: As taxas de cura objetiva e subjetiva das cirurgias de correção prolapso apical sob técnica padronizada realizadas no serviço de Cirurgia Ginecológica no HCRP-USP estão dentro do esperado na literatura científica. O procedimento é considerado seguro, com baixas taxas de complicação e sem descrição de eventos adversos graves. |