Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Novaes, Ludmila Nogueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-10092021-164252/
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Resumo: |
Dietas ricas em substâncias antioxidantes (polifenóis) podem reduzir o risco de eventos cardiovasculares. O baixo consumo de frutas e vegetais está envolvido na ocorrência estresse oxidativo, hipertensão e resistência à insulina. Embora o consumo da fruta in natura ou sob a forma de sucos seja a melhor forma de aquisição de seus componentes nutricionais, a cápsula contendo extratos de frutas tem a vantagem de ser facilmente consumida e possuir longa duração. Assim sendo, são necessários estudos que possam embasar a suplementação de antioxidantes sob a forma de frutas encapsuladas e verificar se as propriedades protetivas dessas frutas se mantém após o processamento que gera os extratos. Assim sendo, os objetivos desse estudo são: 1) Determinar o teor de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante dos extratos de cranberry, mirtilo e romã; 2) Realizar avaliação de marcadores de estresse oxidativo, marcadores de atividade inflamatória, juntamente com avaliação hemodinâmica. Para tal, realizou-se um ensaio clínico, controlado por placebo, com indivíduos hipertensos e normotensos que receberam as cápsulas de extratos de frutas (blueberry, cranberry e romã) durante 4 semanas. Foram realizadas avaliações hemodinâmicas, dos mediadores inflamatórios, da resistência à insulina e da atividade antioxidativa do plasma. A análise bioquímica dos extratos de frutas mostrou que a atividade antioxidante dos componentes fenólicos se mantém nas cápsulas. O índice HOMAir,que reflete a resistência à insulina, diminuiu significativamente após o consumo das cáspsulas. Embora não tenha havido alterações hemodinâmicas, após o consumo das cápsulas, houve uma diminuição da peroxidação lipídica e um aumento de atividade da catalase. Os resultados desse estudo sugerem que a suplementação com cápsulas de cranberry, mirtilo e romã é capaz de reverter danos oxidativos e reduzir a resistência à insulina em pacientes hipertensos. |