Áreas prioritárias para serviços ecossistêmicos hidrológicos no Sistema Cantareira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Moster, Claudia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/91/91131/tde-03102018-181531/
Resumo: A modelagem de serviços ecossistêmicos hidrológicos é uma ferramenta auxiliar na tomada de decisões para investimento financeiro em práticas de uso da terra e em projetos para a restauração florestal. Em virtude da necessidade de melhoria no provimento desses serviços ao menor custo de investimento para o Sistema Cantareira, este trabalho teve o objetivo de simular cenários para avaliação de atividades de transição do uso e cobertura da terra e identificação de áreas prioritáriass, considerando critérios ambientais, sociais e políticos. A região do estudo compreende um complexo hidráulico de transposição de bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) para a bacia do Alto Tietê, que possui a finalidade de abastecimento de água para a região metropolitana de São Paulo. Foram utilizados os modelos InVEST e RIOS, ferramentas compostas por métodos consagrados da literatura científica, como a equação universal da perda de solo e o balanço hídrico de massa em bacias. São modelos baseados na valoração do capital natural, utilizados para a avaliação da exportação de sedimentos e produção de escoamento base, de acordo com o valor de investimento e o custo de atividades, respectivamente. As atividades definidas para transição compreenderam a alteração das áreas agrícolas de pastagem para sistema agroflorestal (silvipastoril), a restauração florestal assistida e a regeneração natural. A diferença entre os cenários foi a adoção das atividades propostas e o montante de recursos a ser aplicado por sub-bacia. Os melhores cenários para redução na exportação de sedimentos foram avaliados em relação à transição na área total de drenagem e para a produção hídrica sazonal. O modelo RIOS demonstrou maior sensibilidade aos custos das atividades de transição e à efetividade no controle da erosão, sendo que, os critérios aplicados para áreas preferenciais demonstraram um bom resultado na priorização das áreas. No modelo InVEST foi possível identificar as sub-bacias que apresentaram maior exportação de sedimentos e os cenários com melhor resultado para a diminuição, identificados como plantio e regeneração. A regeneração demonstrou ser a atividade com melhor benefício, com redução de 33,20% e aumento de 24,10% no escoamento base, quando considerada a área preferencial de transição em APP, declividade até 25% e vertentes de face sul, para a distribuição de áreas pelo modelo.