Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Morais, Lívia Paula Zanelli de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-02042021-184308/
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Resumo: |
A ausência de um posicionamento crítico na arquitetura e urbanismo, para além de suas demandas internas, é uma questão que permeia a disciplina desde meados dos anos 1970, como consequência da chamada \"condição pós- moderna\". Considerando este contexto de pragmatismo e esvaziamento teórico, a tese tem como hipótese central a possibilidade de retomada da crítica e de avanços teóricos na disciplina a partir de um cenário de institucionalização da pesquisa via think tanks e associações entre universidades e escritórios de arquitetura e urbanismo. Investiga, portanto, a produção dos think tanks para as aglomerações urbanas da América Latina, África e Ásia, tendo como objeto de estudo as pesquisas e projetos experimentais do The Now Institute (Morphosis de Thom Mayne e Southern California Institute of Architecture), Urban-Think Tank (Alfredo Brillembourg e Swiss Federal Institute of Technology), The Why Factory (MVRDV de Winy Maas e Delft University of Technology) e AMO (OMA/Rem Koolhaas e Harvard Graduate School of Design). Metodologicamente, nos aproximamos da geografia e da teoria urbana como critério de análise dos estudos de caso. Esta abordagem, via disciplinas correlatas, situando a arquitetura e urbanismo dentro de uma estrutura geral de conhecimento, é importante para a compreensão do estado interno de nossa área. Desse modo, a tese do trabalho é que emergem iniciativas críticas ao cenário neoliberal hegemônico, mas ainda majoritariamente fechadas na própria disciplina e que devem se complementar com ações que permeiam outros campos do conhecimento. |