Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Aciari, Juliana Raquel Frigo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/82/82131/tde-28112013-091351/
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Resumo: |
A calcificação ocorre pela formação de depósitos de cálcio em diferentes matrizes envolvendo fatores mecânicos, químicos e biológicos. Alguns compósitos, polímeros e proteínas são utilizados na formação de matrizes por promover maior eficiência no processo de mineralização. Estima-se que a fibroína da seda apresente também esta finalidade. A fibroína é uma proteína fibrosa extraída do casulo do bicho-da-seda (Bombyx mori), que pode ser processada como filme, membrana, esponja, pó, gel e aplicada em ossos e cartilagens, enxertos vasculares, reparação de nervos e córnea, como sistema de liberação de drogas, suturas, ligamentos, peles, tendões e substrato para cultura de células. Nesse trabalho houve a preparação de micropartículas de fibroína da seda através de dois procedimentos distintos, um por borrifamento em N² e outro por borrifamento em Na2HPO4 e o processo de calcificação realizado foi por imersão alternada de soluções tamponadas de cálcio e fosfato. As caracterizações realizadas foram Espectroscopia de Absorção no Infravermelho (FT-IR), Análise Termogravimétrica (TGA), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Espectroscopia de Energia Dispersiva (EDS) e Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC). Os resultados obtidos mostraram que a calcificação das micropartículas de fibroína ocorre pelas duas metodologias empregadas. O teor de calcificação foi de aproximadamente 29% para micropartículas borrifadas em N² e de aproximadamente 80% para as micropartículas borrifadas em Na2HPO4. As micropartículas de fibroína calcificadas, não apresentaram transição térmica até a temperatura de 120°C, possibilitando a esterilização em autoclave a seco. |