Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Macrini, Thiago |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9138/tde-10092012-140219/
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Resumo: |
As plantas medicinais são conhecidas há muitos séculos pelos homens, e ainda hoje são amplamente utilizadas no tratamento de enfermidades. A população acredita que é uma alternativa segura e de baixo custo em relação aos produtos farmacêuticos industrializados, e faz seu uso indiscriminado e sem acompanhamento médico. A automedicação e a falta de controle de qualidade das drogas vegetais (DVs) representam um sério risco à saúde de seus usuários. A diversidade de espécies conhecidas como plantas medicinais, e o uso de nomes populares regionais podem ocasionar erros de identificação taxonômica ou mesmo adulteração do produto. Outro fator que pode alterar a qualidade das DVs é a contaminação de origem química ou biológica, proveniente das diversas fases de seu preparo. Com o uso disseminado de DVs e fitoterápicos, cresceu a preocupação com os efeitos adversos e a interação com medicamentos convencionais. Esse panorama evidencia a interdisciplinaridade na área de plantas medicinais. Assim, o projeto, do qual derivou este de mestrado, é interdisciplinar, com a participação de pesquisadores da etnofarmacologia, microbiologia, farmacovigilância e farmacognosia. O objetivo específico desta dissertação de mestrado é avaliar a qualidade das DVs com possíveis ações psicoativas, adquiridas em barracas de rua na cidade de Diadema. As amostras selecionadas e adquiridas pelo grupo da etnofarmacologia foram confrontadas a monografias farmacopêicas, literatura especializada e/ou amostra autêntica, avaliando-se os caracteres macroscópicos, microscópicos, perfis cromatográficos e pureza das DVs. Cortes histológicos foram preparados conforme as técnicas usuais, cromatografias em camada delgada foram realizadas de acordo com literatura e fotografias documentam as análises. De um total de 35 lotes analisados, 88,6% confirmaram sua autenticidade, e apenas 57,1% estavam em conformidade com os valores máximos permitidos para materiais estranhos. Também ficou evidente a baixa qualidade de armazenamento do material e problemas com embalagens e rótulos, em total desacordo com a legislação vigente. Concluiu-se então que as DVs adquiridas demandam atenção e melhorias quanto à sua qualidade, fato que demonstra a necessidade de maior orientação e conscientização dos vendedores quanto aos cuidados para sua comercialização à população. |