Identificação e descrição morfoanatômica e farmacognóstica das folhas de Solamum Scuticum M. Nee e bioatividade de extrato bruto em microorganismos e da fração alcaloídica em células cultivadas da linhagem vero
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Ciências Biolóicas BR UFG Mestrado em Biologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tde/1240 |
Resumo: | A espécie de jurubeba estudada no presente trabalho é Solanum scuticum M. Nee, da qual não eram disponíveis dados farmacognósticos e nem morfoanatômicos para Goiás. Para a avaliação morfoanatômica das folhas S. scuticum realizaram-se cortes à mão livre e cortes permanentes como descrito por Kraus e Arduin (1997). Para realização de triagem fitoquímica utilizou-se as metodologias descritas por Costa (2001). Com na triagem fitoquímica, foram identificados alcalóides, flavonóides cumarinas, heterosídios antraquinônicos e heterosídios saponínicos na prospecção fitoquímica. O extrato etanólico das folhas foi obtido e apartir do mesmo procedeu-se o fracionamento por diferença de polaridade, e realizaram-se avaliações dos seus componentes através de cromatografia de camada delgada. Testou-se a esterelidade da droga em pó e a possível atividade antimicrobiana do extrato bruto hidoalcoólico de S. scuticum. Tal avaliação não revelou a presença de microrganismos, sendo levantada a possível atividade antimicrobiana do extrato bruto frente a vinte e três cepas de bactérias e duas de leveduras. Os testes demonstraram também a dificuldade de solubilização das frações, as quais seriam utilizadas nos experimentos de cultura de células da linhagem Vero. Sendo averiguada baixa atividade anti-microbiana do extrato hidroalcóolico bruto. Tendo em vista as atividades biológicas do grupo dos alcalóides procedeu-se à obtenção da fração alcaloídica a partir do pó das folhas. Pelos testes antimicrobianos o extrato apresentou características de difícil solubilidade em meio aquoso, a melhor diluição para emprego do extrato foi obtida em dimetilsulfóxido (DMSO) 50%. Das frações a que possuiu melhor solubilidade em DMSO foi à alcaloídica, na concentração de 0,3%. Assim procedeu-se a diluição e a avaliação da atividade da fração alcaloídica em células da linhagem Vero, avaliando-se a morfologia, viabilidade e proliferação celular frente aos tratamentos realizados. Verificando-se atividade citotóxica da fração alcaloídica tanto nas avaliações estatísticas do teste de vitalidade por azul de Trypan, quanto nas alterações morfológicas compatíveis com alterações citotóxicas. |