Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Paulo Fernando Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-22042024-104801/
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Resumo: |
O presente estudo busca explorar as diferentes formas com que o conceito de representação política se manifesta na filosofia de Hegel. Para tanto, em primeiro lugar, investigaremos as críticas que autor empreende a dois modelos equivocados de liberdade, sobre os quais se assentam, respectivamente, dois modelos de representação política, por ele diagnosticados como problemáticos: o primeiro, atrelado ao caráter indeterminado da vontade e encarnado sobretudo pela liberdade absoluta jacobina; o segundo, enraizado no caráter determinado da vontade egoisticamente orientada e materializado no voto individual, secreto e periódico. A análise dessas críticas deverá nos mostrar que, quando absolutizados pelos participantes da vida social como guias de ação política, tais modelos conduzem a crises oriundas de uma forte contradição entre liberdade e instituições. Cumprida a primeira tarefa, investigaremos, ainda nos balizando pelo critério de representação política, a maneira pela qual um modelo racional de liberdade pode atuar no centro da arquitetura hegeliana, conjugando, ao mesmo tempo, liberdade social e política, ou se quisermos, interesses particulares e universais. A análise conceitual desse modelo, alicerçado nas instituições corporativas e outras associações da sociedade civil, será o nosso objetivo segundo, no qual procederemos ao exame dos seus pressupostos, justificativas e diagnósticos. Trata-se, portanto, nesta etapa, da análise da concepção hegeliana de uma estrutura representativa de interesses, operacionalizada por meio das corporações |