O voto na filosofia do direito de Hegel: o conceito de liberdade entre os interesses individuais e coletivos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes, Felipe Henrique Canaval
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/107/107131/tde-07072017-163008/
Resumo: Esta dissertação estuda o voto na filosofia política de Hegel. Nossa hipótese é que o modelo hegeliano de voto consegue pacificar as divergências entre interesses individuais e coletivos que surgem a partir da representação da sociedade civil na assembleia do Estado. Após uma introdução ao seu pensamento, onde serão considerados aspectos da dialética hegeliana, estudaremos o contexto histórico no qual se insere a filosofia hegeliana. A partir daí, teremos as referências necessárias para trabalharmos com a teoria madura da sociedade civil e do Estado na Filosofia do Direito. Discutiremos o voto como instrumento de intercâmbio dessas esferas, como elemento de efetivação das liberdades individuais e coletivas. Analisamos como a participação eleitoral se propõe a ser um desses mecanismos que satisfaça a exigência moderna de conservar os interesses individuais, ao mesmo tempo em que programam interesses coletivos. Tema relevante até os dias de hoje, a disputa entre indivíduo e comunidade, Hegel oferece uma solução que satisfaça a ambos e responde a isso com o voto estamental e corporativo.