Estudos anatômicos de raízes gemíferas de espécies arbóreas e arbustivas de um fragmento florestal em Campinas (SP), Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Hayashi, Adriana Hissae
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-20220208-060026/
Resumo: Através de um levantamento realizado num fragmento de floresta mesófila semidecídua, que possui um histórico de perturbação por fogo, verificou-se que oito espécies arbóreas e arbustivas (Bauhinia forficata Link, Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth., Esenbeckia febrifuga (St. Hil.) Juss. ex Mart., Inga fagifolia Willd., Lonchocarpus cultratus (Vell.) A.M.G. Azevedo & H.C. Lima, Machaerium stipitatum (D.C.) Vog., Mollinedia schottiana (Spreng.) Perk. e Polygala klotzschii Chad.) formaram brotos a partir de sistemas subterrâneos superficiais. Os estudos anatômicos confirmaram a natureza radicular dos sistemas mamíferos e testes microquímicos caracterizaram as reservas que poderiam estar disponíveis para o processo de iniciação das gemas. Paralelamente, realizou-se estudos sobre o desenvolvimento das gemas radiculares em M. schottiana, M. stipitatum e C. tomentosum. Nas três espécies estudadas, as gemas eram reparativas e não adicionais e possuíam origem endógena em M. schottiana e C. tomentosum e exógena em M. stipitatum. A fim de avaliar se as gemas radiculares eram induzidas pelo fogo ou por injúrias mecânicas, as duas espécies que apresentaram maior capacidade para formar gemas radiculares, C. tomentosum e M. stipitatum, foram selecionadas para os experimentos de simulação da ação do fogo e da injúria mecânica. Ambos os experimentos não induziram a formação de gemas radiculares durante os doze meses que se seguiram à sua instalação. As duas espécies referidas anteriormente foram capazes de produzir gemas adventícias a partir de estacas radiculares e exibiram padrões distintos na formação destas gemas. Em C. tomentosum, as gemas formaram-se exclusivamente na extremidade proximal da estaca, enquanto as gemas de M. stipitatum formaram-se ao longo de toda a estaca.