Programas de estabilização e o consumo de bens duráveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Jardim, Eduardo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-28072010-151057/
Resumo: Este trabalho desenvolve um modelo para explicar a expansão de consumo que freqüentemente sucede planos de estabilização baseados em congelamento de preços ou câmbio. A perspectiva adotada centra no consumo de bens duráveis e na dificuldade dos domicílios de proteger seus ativos da inflação. Uma redução repentina da inflação leva a uma queda do preço efetivo do bem de consumo durável, o que gera a expansão de consumo. O modelo é calibrado para o Brasil do período do plano Cruzado e são realizadas simulações supondo uma estabilização de preços permanente, uma com duração de 10 meses e outra de 3 meses. As duas primeiras apresentam uma expansão próxima, mas superior ao observado nos dados. A terceira simulação, porém, mostra uma expansão em torno de um quarto do observado. Também são discutidas variações no tempo médio de poupança para aquisição do bem durável e no consumo de bens não-duráveis.