[pt] O CANAL DE RENDA DO TRABALHO COMO MECANISMO DE TRANSMISSÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: YANN ALBERT GRANDJEAN
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7376&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=7376&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7376
Resumo: [pt] A resposta do nível de atividade a movimentos de política monetária costuma ser caracterizada pela heterogeneidade entre diferentes setores, em termos de intensidade e velocidade de resposta. Em particular, setores produtores de bens duráveis tendem a exibir uma resposta mais intensa e mais rápida, em contraste com uma resposta mais fraca e mais lenta de setores produtores de bens não duráveis. Uma interpretação convencional atribui essa heterogeneidade a uma maior sensibilidade da demanda por bens duráveis às condições de crédito, enquanto a demanda por bens não duráveis dependeria primordialmente da dinâmica da renda do trabalho, que por sua vez tenderia a ser menos volátil e a responder aos estímulos do crédito com alguma defasagem. Há, entretanto, uma séria carência de estudos que isolem e quantifiquem a contribuição da renda do trabalho para a transmissão da política monetária, ao contrário do que ocorre em relação a outros fatos estilizados relacionados ao ciclo econômico. Esta dissertação faz uma tentativa de quantificação mediante técnicas baseadas em vetores auto-regressivos, que permitem construir uma resposta contrafactual da economia a um choque monetário desligando o canal de transmissão que passa pela renda do trabalho. Os primeiros resultados obtidos para a economia norteamericana, com uma amostra que vai de 1980 a 1997, indicam que a transmissão dos choques monetários para os setores produtores de bens não duráveis depende quase integralmente do canal da renda do trabalho, enquanto no caso dos bens duráveis a contribuição desse canal, embora perceptível, não é proporcionalmente tão dominante. Esses resultados, contudo, não são robustos à extensão do período amostral para incluir dados até 2004, que sugere uma substancial perda de importância do canal da renda.