Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ogata, Alberto José Niituma |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5137/tde-02092021-143824/
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Resumo: |
Há fortes evidências de que programas de promoção da saúde no local de trabalho, adequadamente implantados, podem oferecer resultados efetivos. No entanto, em geral, os programas são fragmentados, de curta duração e com baixo engajamento dos participantes. O presente estudo visa a analisar se a cultura de saúde influencia na adoção de iniciativas baseadas em evidências nos programas de promoção de saúde em empresas. Trata-se de um estudo quantitativo transversal em uma amostra de indústrias brasileiras, utilizando o instrumento CDC Health Scorecard (HSC). Usaram-se uma análise exploratória com estatísticas descritivas, correlações e uma análise de cluster, aplicando o algoritmo de propagação de afinidade. A análise descritiva revelou que os maiores escores médios foram atingidos para domínios onde houve relação com obrigações legais, como saúde e segurança no trabalho. No entanto, nos domínios relacionados a fatores de risco e proteção contra doenças crônicas, como a promoção da atividade física, da alimentação saudável, do controle do tabagismo, os escores médios foram bem mais baixos em relação ao total (21,2 a 33,0%). As ações para o controle da hipertensão arterial, diabetes ou colesterol elevados no sangue também tiveram escores relativamente baixos em relação ao máximo possível (22,6 a 34,2%). Analisando-se a relação entre os tipos de intervenção, por meio da matriz de correlação de Pearson percebeu-se que as pontuações das políticas foram associadas positivamente aos demais tipos de intervenção. Com a utilização de quartis dos escores como separadores intervalares para caracterizar os percentuais de atingimento dos escores em relação à pontuação máxima possível foi possível observar que, para baixas taxas de atingimento em políticas observaram-se também baixas taxas de atingimento em programas. O autor concluiu que os escores de políticas estiveram positivamente associados a escores de mudanças ambientais, programas e benefícios. A correlação positiva entre as políticas (como proxy da cultura da saúde) e a adoção de iniciativas baseadas em evidências demonstraram que os primeiros passos para obter sucesso em um programa de promoção da saúde em empresas industriais são o compromisso e o engajamento da liderança. |