Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Fontenelle, Plinio Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-04022015-121548/
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Resumo: |
O presente trabalho objetiva oferecer uma leitura do pensamento de Maurice Merleau- Ponty desde a tese inicial de 1945, Fenomenologia da percepção à obra inacabada O visível e o invisível, no que diz respeito a um percurso sobre as imagens pictóricas nesta filosofia. O foco central pretendido para este itinerário, não só suscita as imagens nas obras de vários artistas citados pelo filósofo francês, tendo a referência essencial às pinturas de Paul Cézanne, como busca justamente compreender certa organização do trabalho pictórico realizada pelos artistas para o ato de criação das obras de arte. Para isso, chamamos de plano das imagens o modo como os autores se abrem à organização estruturante das obras desde a sua concepção à entrega delas aos sujeitos percipientes. Conforme esta linha de articulação pretendida, enveredamos no percurso citado a fim de explicitar, primeiramente, na fase fenomenológica do filósofo, o contexto no qual se verifica a percepção das imagens da arte moderna e o sentido que elas têm diante da questão central do corpo próprio e da pintura clássica que se preocupou em representar o mundo conforme a nítida captação da natureza. Mediante a expressão que possui cada artista, Merleau-Ponty nos permite pensar quanto ao segundo passo, na linguagem expressiva que abre o sujeito ao outro numa significação atrelada ao mundo. Cézanne é o artista que especialmente restabeleceu com suas imagens a expressão que ultrapassa perspectivas de um mundo pronto e determinado. Como último ponto deste trabalho, procuramos elucidar a plasticidade das imagens como condição de envolvimento carnal no mundo, para tanto, centramos nossa leitura na direção merleau-pontyana dada para o pacto visível que os pintores têm com as imagens e por meio das quais eles terminam organizando um ato fecundo de criação graças ao plano de imagens que eles constroem e conforme a sua tarefa dinâmica. |