Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Almeida Júnior, José Benedito de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-28022011-135845/
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo provar que, em primeiro lugar, a despeito das críticas dos contemporâneos de Rousseau e das interpretações de alguns estudiosos de seu pensamento, não há qualquer traço de anti-cristianismo em sua obra e nem mesmo a afirmação da existência de uma antinomia entre cristianismo e política. Em segundo lugar, que Rousseau concebe um tipo de religiosidade pessoal peculiar, que pode ser definida como teísmo cristão, pois ao mesmo tempo em que assume parte dos elementos da religião natural aceita a Bíblia e Cristo como fundamentos de sua fé. Em terceiro lugar, que Rousseau apresenta a Religião Civil como solução original para tratar o problema gerado pela intolerância religiosa na Era Moderna, pois este exige uma nova concepção das relações entre religião e política que não poderia ser encontrada na filosofia política anterior. A Religião Civil, portanto, é uma solução, porque atinge os pontos centrais do problema: é preciso que o soberano seja tolerante em matéria de religião, daí a formulação dos dogmas positivos; mas intolerante para com os intolerantes, sejam os fanáticos ateus ou os fanáticos devotos, daí a necessidade do dogma negativo; por fim, assumindo o papel de religião oficial, não deixa as leis relegadas à própria sorte. |