Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Machado, Vanessa Foresto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17137/tde-05062020-085550/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: a hipóxia tumoral pode comprometer o resultado da quimioterapia no tratamento do câncer colorretal devido a estímulo de angiogênese e liberação de fatores de crescimento tumoral. A suplementação de oxigênio em regime hiperbárico pode potencializar o efeito da quimioterapia nesses casos. OBJETIVO: avaliar o efeito da oxigenoterapia hiperbárica combinada à quimioterapia no tratamento de câncer colorretal em camundongos. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo experimental com 60 camundongos C57BL6 que foram divididos em 5 grupos: 1) grupo controle: 15 animais submetidos a instilação de solução salina intrarretal, 2) grupo MNNG:15 animais submetidos a instilação de MNNG intrarretal, 3) grupo 5FU: 10 animais submetidos a instilação de MNNG intrarretal e tratados com 5-fluororacil (5FU), 4) grupo OHB: 10 animais submetidos à instilação de MNNG intrarretal e tratados com oxigenoterapia hiperbárica (OHB), 5) grupo 5FU+OHB: 10 animais submetidos a instilação de MNNG intrarretal e tratamento com 5FU e OHB. Os grupos controle e carcinógeno foram avaliados com exame endoscópico nas semanas 4 e 8 e a eutanásia foi realizada após 12 semanas. Os demais grupos passaram por exame endoscópico na semana 12 e, após, foram tratados por 2 semanas antes da eutanásia. Os cólons dos animais foram removidos para análise histológica e imunohistoquimica com dosagem de BAX, HIF1α, CD44 e survivina. RESULTADOS: o grupo MNNG apresentou a maior taxa de criptas displásicas (8,6%, p<0,0001) e a menor taxa de criptas necróticas (0,13%, p<0,0001). O grupo 5FU+OHB apresentou a maior taxa de células apoptóticas por cripta displásica (10,4%, p<0,0001) e maior taxa de espaços criptais vazios (3,1%, p<0,0001). O grupo 5FU apresentou a maior expressão de HIF1α (11%, p<0,0001), CD44 (6,5%, p<0,0001) e survivina (14,1%, p<0,0001). A expressão de BAX foi maior no grupo 5FU+OHB (20,2%, p<0,05). CONCLUSÃO: a oxigenoterapia hiperbárica potencializou o efeito do 5-FU no tratamento de neoplasia colorretal experimental em camundongos. |